Sabia que eles nasceram em Bragança?

Saiba quem são os bragantinos que se tornaram conhecidos no Brasil e no mundo


Da esquerda para a direita: Rosi Campos, 
Cásper Líbero, 
Cândido Fontoura da Silveira 
e Cezar Peluso
Não são apenas a linguiça e o Clube Atlético Bragantino os responsáveis por levarem o nome de Bragança Paulista para o mundo inteiro. Personalidades de destaque em diversas áreas também carregam no currículo a origem bragantina.

Um desses exemplos é a atriz Rosi Campos. A famosa Morgana, da série Castelo Rá-Tim-Bum, na verdade chama-se Rosângela Martins Campos. Ela nasceu em Bragança Paulista no dia 30 de março de 1954. É formada em jornalismo pela USP e antes de se dedicar a carreira de atriz, atuou como assessora de imprensa da gravadora Som Livre por cinco anos. Na TV, estreou fazendo a novela, Brasileiros e Brasileiras, e depois Éramos seis (SBT) até ir apresentar o programa "Telecurso" (TV Globo e Cultura). De lá foi convidada pelo roteirista Emanuel Carneiro para fazer a Bruxa Morgana no Castelo Rá Tim Bum. Depois atuou em diversas novelas da TV Globo. É considerada pela crítica uma das mais competentes atrizes de teatro e televisão da atualidade.


Da esquerda para direita: Rosi Campos como a bruxa Morgana;  logomarca da Faculdade Cásper Líbero; Peluso em conversa ao pé do ouvido com o ex-presidente Lula e o anúncio do Biotônico Fontoura, que prometia abrir o apetite das crianças 

Quem também veio ao mundo em terras bragantinas foi o jornalista e empresário Cásper Líbero. O grande entusiasta da comunicação paulista nasceu em Bragança Paulista no dia 2 de março de 1889, dizem que por mero acaso. Era advogado, formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Começou fundando o jornal Última Hora, na cidade do Rio de Janeiro e, aos 23 anos, criava a primeira agência de notícias do estado de São Paulo - a Agência Americana. Aos 29 anos de idade, tornou-se proprietário do jornal A Gazeta. Em 1939, inaugurou o Palácio da Imprensa, como viria a ser chamada a sede própria do jornal A Gazeta na antiga rua da Conceição, atual avenida Cásper Líber, em São Paulo. Presidiu, entre 1940 e 1941, a Federação Nacional da Imprensa (FENAI - FAIBRA). Ao morrer, todos os seus bens foram doados a fundação que leva seu nome e é mantenedora da TV Gazeta-SP, das rádios Gazeta AM e FM, da Faculdade Cásper Líbero e do portal gazetaesportiva.net

Poucos sabem, mas a Santa Casa de Bragança detém assento permanente no conselho de curadores da Fundação Cásper Líbero e é uma de suas “herdeiras” em caso de dissolução.

Cândido Fontoura da Silveira figura na galeria dos bragantinos famosos graças a sua maior criação. O fortificante Biotônico Fontoura. O farmacêutico e empresário Fundou o "Instituto Medicamento Fontoura" em 1915 e, posteriormente, as "Indústrias Farmacêuticas Fontoura-Wyeth" dedicada à produção de penicilina, inseticidas. Ele teria sido de fato o idealizador do xarope que prometia abrir o apetite das crianças. Dizem que teria ficado rico ao exportar o medicamento, cujo teor etílico era de 9,5%, para os Estados Unidos na época da lei seca naquele país.

Na esfera do poder, a celebridade bragantina com maior destaque nos últimos tempos tem sido o jurista Antonio Cezar Peludo. Nascido em Bragança Paulista, no dia 3 de setembro de 1942, foi 54º presidente do Supremo Tribunal Federal, um dos cargos mais importantes da República, após ser nomeado ministro do STF pelo então presidente Lula, em 2003. Durante o período em que esteve à frente do STF, participou do julgamento de casos políticos importantes como a não aplicação da Lei da Ficha Limpa nas eleições que se seguiram imediatamente à aprovação. A notoriedade do caso vem da decisão do STF que possibilitou o retorno de Jader Barbalho, entre outros, e criou jurisprudência para que políticos "ficha suja" também fossem empossados. A decisão foi contrária à vontade da maior parte da população e entidades civis, mas à favor da continuidade do sistema político em prática na época.


Comentários

Postagens mais visitadas