Jesus Chedid volta ao poder
Jesus Chedid (e) e o vice Amauri Sodré |
Com a decisão, Chedid será empossado em 1 de janeiro para o seu quarto mandato como prefeito da cidade. Ele foi o mais votado nas eleições de outubro, com 60.822 votos. O resultado da eleição não foi homologado porque sua candidatura foi impugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP).
Os ministros do TSE começaram a julgar o recurso do político na última sexta-feira (16). Quatro deles já haviam votado. Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, Luciana Lossio e Napoleão Nunes Maia Filho foram favoráveis ao recurso. O relator Herman Benjamin votou contra o recurso, mas pediu vistas (mais tempo para analisar o caso). Na sessão de hoje, o relatou voltou atrás e votou a favor do recurso. Foi seguido pelos ministros Luiz Fux, Rosa Weber e Gilmar Mendes.
ENTENDA - A impugnação ocorreu devido a rejeição das contas de 2005, quando foi prefeito, pelo Tribunal de Contas e pela Câmara Municipal, o que o tornaria inelegível. O motivo da rejeição das contas foi a suposta falta de pagamento de precatórios (valores a serem pagos para pessoas que ganharam ações judiciais contra a prefeitura).
O argumento da defesa, aceito pela maioria dos ministros do TSE, foi de que não houve má-fé e que os pagamentos não foram feitos devido a saída de Jesus Chedid da prefeitura por ordem da Justiça (teve o mandato cassado por propaganda institucional quando era prefeito e candidato à reeleição).
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